sábado, 26 de novembro de 2011

O Amor Incondicional na Prática - Relacionamentos








Esses dias um amigo meu – que eu acho que não é necessário citar seu nome, mas é um cara muito honesto nos seus questionamentos – me perguntou sobre o que eu queria realmente transmitir com uma mensagem de Amor. Ele queria saber se eu realmente acreditava nisso ou se era alguma maneira de promover outras coisas através desta mensagem como por exemplo: promover a mim mesmo, e demais coisas do meu interesse – trabalhos, músicas, shows.. enfim.

Respondi a ele que não havia muito o que eu pudesse dizer para provar o quanto eu acredito no Amor. Eu tinha minha palavra somente, a minha crença sincera que eu tentei transmitir…

Apesar de manter minha crença intacta, de alguma forma aquele questionamento honesto do meu amigo me chamou atenção para algo muito importante dentro do intrincado paradoxo do Amor na Terra. Seria uma reflexão neste sentido:

Quando eu falo de Amor, da maneira como eu quero falar, apresentar e demonstrá-lo essencialmente, eu, necessariamente, acabo me tornando o parâmetro do que falo, o exemplo, o paradigma, o filho do meu próprio discurso…
Nessa posição o meu discurso é posto em cheque, em relação aos outros, mas, principalmente, em relação à própria crença e ideologia que eu tento sustentar, pois o meu comportamento passa a ser observado como ilustração do que pode vir a ser o Amor Incondicional; como ele funciona em um ser e nos seus respectivos relacionamentos, enfim, como é o ser sob esse novo paradigma do Amor Incondicional.

Pois bem, isso faz sentido – se alguém é capaz de imaginar, entender, compreender e conceber algo, empiricamente; e depois julga-se na posição de um conhecedor daquilo a ponto de tentar passar uma idéia clara, que visa o esclarecimento do Amor, esse alguém deveria, supostamente, manifestar esse conhecimento, pois tem a propriedade da essência daquilo que fala.  Deu pra sacar?

Sim. O que acontece é que somos todos humanos – no silogismo básico ai galera – humanos são imperfeitos né? São, isso é fato. Eu sou um ser humano? A princípio sim, eu sou. Portanto sou também imperfeito.  Tudo OK.

Nós entramos agora no paradoxo do Ser Humano meus caríssimos amigos. Nós somos duais nesta encarnação – funcionamos como um computador: o nosso software percebe a realidade assim como o computador reconhece o código binário, e, nesta dialética de opostos, extraímos informações sobre a vida, o tempo, o espaço, a nossa identidade, quase tudo aquilo que podemos perceber pelos nossos sentidos cartesianos; MAS (sempre tem um porém amigos) existem coisas que estão para além da nossa percepção dualística, maniqueísta, binária, dialética, paradoxal…

NOMES AOS BOIS!

No fim, independente de qualquer nomenclatura, religiões, temáticas, culturas, vocês vão encontrar o Amor.

Agora, o Amor galera é doido. Sim, o Amor é maior loucura de todas, pois nós não conseguimos sozinhos, encarnados, com a percepção limitada pelo código binário no qual estamos inseridos, compreendê-lo.  Há de se transcender a dualidade para compreendê-lo.
O que eu quero dizer é que nós não iremos encontrar a perfeição do Amor inseridos nesta realidade dual. Nós o encontramos na percepção transcendente. Na prática eu não serei perfeito sob a égide do Amor, somente saberia o caminho a ser trilhado a todo momento.
Pois nesta realidade onde para se compreender o branco nós temos que ter o preto; para compreender a vida temos de enfrentar a morte; para o tudo, há o nada; pra luz, a sombra -  para compreender o Amor precisamos também conhecer o ódio.
Se eu lhes dissesse, galera – Amor e Ódio são a mesma coisa – lhes pergunto: seriam vocês capazes de compreender?
Se eu lhes dissesse, ó galera – O AMOR não pode ser compreendido racionalmente, pelos nossos 5 sentidos, ou de maneira cartesiana, não -  somente podemos sentí-lo de forma abstrata…

Como compreender isso na prática se na prática nós somos seres inseridos numa realidade que só pode ser real se for construída na lógica dinâmica da dialética entre os opostos?!

Á, mas é por isso que cê está encarnadim meu caro! Aprendendo a Amar o Verdadeiro Amor…

Só que não acaba por ai. Mesmo quando nós começamos a sentir a vibe do Amor, o processo é lento e louco, e se desenrola da mesma maneira paradoxal da dialética maniqueísta humana. E ai nós, encarnados no Planeta Terra, continuamos nossa busca humana pelo Amor, tentando encontrá-lo em todas as coisas.

A princípio, em dias coloridos, nós o vemos por tudo! Mas…

E NOS DIAS CINZENTOS? Aonde encontrá-lo?

MAS -  E NOS RELACIONAMENTOS? CADÊ O AMOR? Afinal de contas, eu ainda não sou auto-suficiente, talvez nunca o seja, preciso COMPARTILHAR! 
[(?) Preciso ou simplesmente quero?]




Talvez galera, em algum momento, vocês percebam que toda essa história de relacionamentos se desenrola dentro de cada um de nós…



E QUANDO EU PERCEBO QUE A PAZ NÃO ESTÁ INTEGRALMENTE DENTRO DE MIM MESMO SOB A ÉGIDE DO AMOR?
Well…

RELACIONAMENTOS

Aqui nós temos uma puta confusão. Percebam que nós precisamos, antes de mais nada, saber formar pessoas, NÃO MÁQUINAS HUMANAS PARA SERVIR AS ENGRENAGENS DESTE SISTEMA PODRE!

E nós não nos preocupamos com a complexidade da psiqué humana galera. Não nos preocupamos com a instabilidade emocional dos nossos irmãos hoje, nem com a das nossas crianças (quiçá, muito menos com a das nossas crianças, do contrário não teríamos tantos exemplos do desserviço humano nesta nossa insana contemporaneidade).  
Nós temos mão de obra, temos técnicos, temos empreendedores, temos cientistas, médicos, advogados, engenheiros, soldados, governantes…

Todos esses são na sua maioria razoáveis, ou mediocres mesmo – dentro da sua classe profissional eu digo…
Temos alguns bons profissionais, sim, também temos, poucos, mas temos…

Mas e pessoas? Temos na grande maioria profissionais muito mal formados como pessoas.

Como eu posso ser um bom advogado se eu não sou uma boa pessoa??

Isso me parece tão óbvio porra.

- O que acontece?

- O que acontece são os nossos relacionamentos, galera. A nossa sociedade vive numa intrincada e complexa teia de projeções psicanalíticas. Projeções por todos os lados, angústias, frustrações, agonias, mágoas, tristeza, raiva e ódio permeiam esse pesadelo babilônico.

Precisaríamos nós de um punhado de psicanalistas, sociólogos, filósofos, psicólogos, terapêutas, médicos xamãns, e magos e extra terrestres para curar esta nação doente?


- Sei lá cara. Eu boto fé na micro revolução. A minha maior luta ocorre dentro de mim.

A SOMBRA

E eu insisto em botar fé em várias coisas. Uma delas é o Amor - Tudo OK.
Mas e compartilhar o Amor? Sim os relacionamentos! Percebam – em todas as esferas! Dos seres aos minerais, nada foge da criação…

            - Como vão os seus relacionamentos amigos?
-Mamãe, Papai, Filhinhos (COMEÇA POR AQUI)?
-Mano, maninha, manos e minas?
-Vózinha Vozão?
-Crianças e adultos?
-Pobres, ricos?
-Católicos, Evangélicos, Muçulmanos,  Maçons, Rosacruzes, Ateus e Protestantes?
-Negros, Índios, Orientais,  Arianos Ocidentais?
-Capitalistas, Comunistas, Sensacionalistas e Conspiradores?
-COM OS ANIMAIZINHOS, FLORZINHAS, ÁGUAS E TODA NATUREZA, nossa GAIA MÃE??????
-Com a tua comunidade, com a tua sociedade, e as cobranças sociais sobre a tua pessoa?
-Com a tua mulher meu caro? Com teu homem minha cara?
-BROTHER E TU CONTIGO MESMO?
Beleza, todos são muitos importantes.

MAS, o que mais acontece é o seguinte…
Temos humanos que são muitos mal orientados no seu desenvolvimento como PESSOAS. Se não for o caso de não haver orientação alguma, ou ainda, muitos casos de pessoas que são completamente desorientadas pelas fatalidades do nosso sistema segregacionista. Aqui mesmo no Brasa galera, temos o sistema e suas marginais né… Aqui rola um Apartheid chamado FAVELA…

Bem, muitas dessas pessoinhas são pais e mães, que criam filhinhos como a própria cara de manga esgualepada, esmilinguida… (determinismo)
Nascem várias criancinhas desorientadas neste sistema excessivamente caótico. É, e essas criancinhas crescem. Sim, elas crescem e dai sabe o que acontece? Á é, não me diga Yam, elas se relacionam né? É...

E ai vem a segunda coisa que eu boto fé. Se o Amor é como eu sinto, e como dizem os mais sábios, ele deve estar em todos os lugares. Até no ódio eu disse que há Amor, então ele TEM QUE ESTAR EM TUDO!
E ai eu boto fé nas PESSOAS, pois o Amor tem que estar nelas também.

E eu quero que esteja nelas, pois eu também quero receber Amor, e compartilhar o Amor com meu irmãos.

Eu boto fé em várias pessoas. As que eu mais boto fé são as que eu mais AMO.

Mas, se o meu mundo interior não estiver fluindo de acordo com o Amor isso vai se manifestar nos meus relacionamentos e nos de vocês…

Eu botei fé em uma mina, e mais uma, mais uma e mais uma….
Talvez nenhuma delas tenha botado fé em mim. Ou talvez eu ainda não tenha botado tanta fé em mim, no Amor que eu sinto e ainda não consegui alguém que quisesse compartilhar dessa sensação ilimitada comigo; pois é que eu realmente quero ver até aonde eu posso levar, ou elevar essa sensação… só sei que é compartilhando com meus irmãos.
(Dentro da nossa realidade dual galera, nós temos gêneros.  Na minha opinião, a melhor maneira e mais intensa de compartilhar o Amor é entre gêneros, por isso eu busco a sensação mais elevada da experiência de compartilhar o Amor em uma mulher.)

E assim é com muitos de nós.
Galera, as pessoas vão nos frustrar diversas vezes, não é por mal, é a caminhada evolutiva de cada uma delas…
Não alimentem monstros dentro de vocês por relacionamentos frustrados.
Não projetem suas frustrações nas outras pessoas.
Assumam a sua responsabilidade e tentem resolver suas feridas dentro de vocês.
O resultado sera um novo você, melhor, mais forte, mais magnético aos olhos de todos nós!!!

Sobre o AMOR galera, gostaria de finalizar assim –

O AMOR é a LOUCURA MAIS LOUCA que eu já pude experimentar pois – ele não lhe garante nada a não ser INTENSIDADE!


Heheheheheeh AHOW AMO VOCÊS MESMO!

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Vocês

Vocês acham que sabem como a vida é. Tenho uma novidade: vocês não sabem. Somente conseguem constatar como as suas vidas são. Como a sua vida é? E você acha que a vida é assim? A sua vida é assim.
Vocês não estão aptos para falar sobre certo e errado; sobre comportamento e como a vida deveria ser... A sociedade doente é o próprio fato social a ser estudado por sociólogos que constatam em uníssono o preocupante diagnóstico. A sociedade está doente…
O meu critério sobre o que é bom é a felicidade, e vocês não são felizes. Não são o suficientemente felizes para mim e para a minha vida. Agora, vejamos, ainda assim vocês não se contentam com conselhos, histórias ou metáforas... Vocês querem se reproduzir, projetar suas angústias nas nossas vidas; querem que o que vocês crêem seja verdade, mas vocês inverteram as coisas... Vocês crêem na camada fina em que pisam, e rezam para que ela seja capaz de suportá-los enquanto carregam cada vez mais peso consigo. Vocês têm medo do que há por trás das suas “verdades”, pois no fundo sabem que elas não são verdadeiras. E o pior, vocês têm tanto medo que a sua covardia torna-se coragem para nos por no mesmo caminho o qual vocês trilharam sem êxito. Inconscientes, ignoram os resultados, praticam o desapego dos sonhos, e acreditam que são maduros por ter os pés no chão, por preencherem seus vazios com consumo. A matéria lhes dá prazer, lhes dá segurança, lhes dá um psiquiatra e remédios, lhes dá stress mantê-la? Dá dor nas costas, e um plano de saúde; lhes dá bruxismo, café, cigarros, e um bom dentista. Lhes dá câncer, e a percepção tardia da verdade – a matéria é LIMITADA. O que vocês nunca terão é liberdade.
Desculpem-me. Só estou devolvendo o que é de vocês, e assumindo o que é meu. Porque as coisas estão prostituídas entendem? E isso me confundia muito. As coisas vêm sendo prostituídas há muito tempo, pois tudo é mercadoria neste sistema capitalista, e pra quem já não possui sequer a capacidade de oferecer as próprias mãos a obra, só lhe resta vender sua dignidade e rastejar às margens da nossa sociedade sobrevivendo de migalhas, terra e lixo. Há aqueles que, desde cedo, são induzidos de forma desleal a vender sua dignidade; tem gente que demora, barganha, sobre o preço e depois vende igual; mas existe alguns milagres pra lhes lembrar que nem todo mundo tem seu preço. É dessa forma que o sistema cria uma sociedade zumbi - mediante um contrato de alienação da sua consciência, valores e dignidade por certo preço. E vocês todos assinaram esse contrato tacitamente. Mas nós, jovens despertos, crescemos em número e força cada dia mais e mais. E não assinamos porra nenhuma, nem tacitamente, nem nada. Estamos observando toda essa chacota que herdamos. Vocês venderam nosso ar, nossa água, nosso alimento, nossa cultura, nossos direitos… Hoje eu respiro poluição; tomo água com cloro, fluor e bosta; me alimento com venenos químicos; cultura é Globo, RBS e Zero Hora; e os meus direitos? Ou eu vou rasgar a Constituição, ou eu vou fazer os representantes do meu Estado engolir aquela merda toda a porretes. E pra vocês perceberem o genocídio e a prostituição de todas as coisas eu gostaria que vocês tentassem imaginar o mundo daqui a 50 anos, quando eu terei 71 anos, e lhes pergunto, se vocês conseguiram imaginar, o que me espera? O que espera por meu filho? Será que eu poderei ter um filho, ou, no andar da carruagem, ter um filho pode vir a se tornar uma insanidade? Que mundo vai sobrar pro meu filho? E netos? Já me preocupo por nós mesmos, comendo veneno, tomando veneno, respirando veneno, e radição por tudo… Se as últimas gerações apresentam um quadro cancerígeno preocupante imaginem a minha geração do microondas e celular!!! Tudo tem seu preço… um preço karmico seus filhos da puta!
Já não sabemos como tudo isso começou, mas como eu disse isso não é um problema meu – meu problema é como isso acaba. Acaba quando eu for capaz de compreender que bagunça vocês estão espalhando por ai. Quando eu traduzir que besteira que vocês resmungam dia e noite, o tempo inteiro. Quando eu ver o que está faltando pra completar o quebra-cabeça. O que estavam escondendo de vocês?! O que tentaram esconder de mim?

Fizeram-me parecer ingênuo – quando na verdade eu sou puro.
Fizeram-me parecer tolo – quando eu estava muito a frente da ignorância.
Fizeram-me parecer antiquado – quando sou holístico.
Fizeram-me parecer culpado – quando curioso.
Fizeram-me parecer estranho – quando sou único.
Fizeram-me parecer doente – quando eu estava olhando para a cura.
Fizeram-me parecer louco – quando nunca estive tão lúcido.
Vocês prostituíram as coisas. Eu tive que limpá-las pois foi preciso compreendê-las.  Isso me deu muito trabalho, mas nem tanto.
  Eu vos desculpo, eu vos perdôo.

domingo, 25 de setembro de 2011

Pra cego ver, pra surdo ouvir!

           Então, caros, estimados, queridos amigos, eu estava pensando sobre os textos que eu venho escrevendo e como eu tenho tentado passar várias mensagens através de cada um deles. Me ative à questão da mensagem. Que mensagem afinal eu quero passar? De que forma ela pode chegar mais eficaz, eficiente, e efetiva o possível para meus queridos leitores. Foi ai que eu tive a idéia de tentar escrever o texto mais claro sobre a mensagem que eu quero vos passar. Começa assim:

          Quem ai tem algo contra o Amor? Alguma objeção? Alguém ai acha que o Amor é ruim? Percebam que eu não estou falando sobre relacionamentos e suas complexidades inerentes. Falo sobre o que lhes vem à cabeça (ou melhor, ao coração) quando falo de Amor. Pode ser aquela sua recordação de receber um beijo na testa do seu pai, do seu abraço apertado. Da sua mãezinha e as mordomias que ela lhe concedia com ternura e carícia. Do seu avô, grande patriarca, e seu olhar sábio sobre a mesa cheia das pessoas que ama, orgulhoso de sua maestria na condução daquela linda família. Pode ser do seu filhinho amado recém nascido. Ou seu irmãozinho nas mesmas condições. Pode ser até daquele Amor que você gozou tão intensamente, mas hoje já não existe mais. Enfim, seja lá como for a sua concepção de Amor, a questão é – todos concordamos que o Amor é algo bom? Se eu te der um beijo espero não receber um tapa. Se você aceita essa premissa (como aceitar um beijo) então continuemos a mensagem.

          O Amor, meus queridos, na verdade é algo muito difícil de ser aceito, e mais difícil ainda de ser doado. Às vezes é até difícil de pronunciar essa tal palavra, tamanho é o poder que envolve o Amor. Pessoas foram presas, foram assassinadas, torturadas, caladas, ridicularizadas, censuradas, crucificadas... Entre tantas outras atrocidades porque ousaram a falar de Amor. Mas, por que isso? O que afinal há de tão perturbador e ao mesmo tempo poderoso no Amor? Por que quem fala de Amor sofre todas aquelas atrocidades que eu mencionei outrora? Por que é difícil aceitar o Amor e dar Amor?

          Bem, vejamos... Você ama alguém? Considera que o ama? Tente chegar o mais breve o possível e falar para essa pessoa o quanto você a ama. Declare isso da maneira como você sente. Verás quanta energia absurda vai brotar desse momento. Você sentirá uma mistura de mil emoções, todas juntas, querendo explodir do seu centro para fora de você. Essa sensação pode ficar extremamente poderosa, você provavelmente vai chorar, talvez possa se esvair em lágrimas. Essa energia vai lhe inundar, vai lhe corroer, vai lhe destruir e lhe fazer renascer e perceber milhares de coisas maravilhosas ao seu redor que você não tinha capacidade de apreciar, mas que todas elas contribuem para tudo ser como é, como foi, como você nasceu e conheceu aquela pessoa amada, e foi a única maneira que tudo aconteceu para você chegar a ler este texto e quiçá ter praticado o que eu lhe propus. Você vai perceber que, nesse momento intenso, você daria tudo por essa pessoa que lhe fez sentir tanto Amor. Daria até sua própria vida (em casos mais soturnos a vida de outros). E o que isso significa?

          O Amor, meus queridos, é a força da verdadeira união entre os nossos corações, e não há nada mais poderoso que isso. É um laço que o seres são capazes de criar entre si que abrange um nível vital! Você confessou que daria sua própria vida pela pessoa amada. E isso ocorre porque o Amor dissolve a noção de indivíduo; porque o Amor é justamente uma energia que transita de ser para ser impulsionando toda a existência. O ser humano diante do Amor já não percebe a morte da mesma forma, pois não percebe o ego, não percebe a noção de indivíduo da mesma forma eis que só resta a força predominante de uma relação, um laço, que é o Amor ENTRE aquelas pessoas. Então o Amor verdadeiro (não confudam com a paixão. A paixão é fundada no ego, pois paixão é o apreciar e querer ter para si. Quando queremos a propriedade de algo é porque estamos imersos na ilusão do indivíduo, portanto precisamos de propriedade.) amedronta os mecanismos de defesa do ego e o põe em cheque ao ponto de nós nos sacrificarmos por Amor. E esse é o motivo pelo qual é difícil para o homem aceitar a energia de dissolução do Amor e entregar-se à essa força suprema que é a responsável pela regência de todas as coisas do Universo. É assim que o Amor está para além da dualidade humana de luz e trevas.

          Hoje em dia nosso sistema politico parte da noção de individualidade para nos segregar, nos isolar, nos fazer sentir solitários e incapazes diante de tantas imundicies anacrônicas do sistema. Nós competimos uns contra os outros sem escrúpulos para alcançar patamares de luxo irrascíveis. Só existe uma maneira da sociedade global vir a se tornar a sociedade utópica que o sistema nos apresenta como inalcançável – Amando o próximo incondicionalmente. Nós só conseguimos ser justos o suficiente com as pessoas que amamos, pois é somente por elas que somos capazes de sacrificar a própria vida. Se o Amor nos leva à destruição do paradigma do individualismo demonstrando que o ser humano tem a capacidade de Amar outros seres ao ponto de trocar sua própria vida pela continuidade da vida deste outro ser, então é o Amor incondicional o único caminho capaz de nos levar à sociedade utópica, não mais inalcançável. Meus amigos peço-lhes encarecidamente que canalizem a energia do Amor em suas casas. Comecem por Amar a vocês mesmos do fundo do coração. Nós precisamos primeiro nos preencher para podermos transbordar. Assistam a um video de quando vocês eram crianças e percebam a doçura, a pureza, e a essência natural da criança que vocês eram. Lembrem-se que essa essência ainda habita dentro de vocês e que essa criança ainda é você. Reencontre sua essência natural e a Ame como você nunca fez antes. Limpe seu coração de culpas e julgamentos e então comece a irradiar o Amor que você canalizou para tudo e todos em pról do futuro da humanidade. Quem está lendo saiba que não é por acaso, pois essa mensagem não foi escrita por acaso, assim como nada é por acaso. Eu senti uma necessidade muito forte de escrever sobre o Amor, da maneira mais altruística o possível, pelo Amor que eu sinto por todos e que cresce de forma irracional dentro do meu ser cada vez mais e mais. Muito obrigado a todos que leram esta mesagem de Amor, espero que vocês a repassem da forma como acharem mais conveniente. Pelo Poder do Verbo – Nós Somos Amor!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

"Mati a Formiga"

          Haviam 2 irmãos (5 anos) gêmeos, geminianos, gênios; conversando sobre a vida de uma formiga, se durava dias, meses ou milênios. Tanto um quanto o outro – os 2 cadiombleiros – especulavam se a formiga os via lá no alto como eram eles de fato; se tinha consciência do que existia ao seu redor, e de algo maior. Um deles, então, chegou mais perto, analisou o inseto, e lhe porrou com um golpe fatal e certo. O outro sentiu um nó na barriga – “Que dó da formiga!” – gritou ele em extrema agonia. O primeiro nada sentia, olhava a formiga, enquanto obtinha sua primeira epifania. "Nossa! Eu matei o bicho consciente disso por meu próprio juízo e capricho." Pensou o menino. "O que diferencia esse sacrifício de Deus e seu santo ofício?" Pensou denovo. "Seria eu como um Deus para a formiga ao decidir sua vida?" Tomou-lhe um soco. "Ela era minha amiga!" Falou-lhe o outro. 

          A retórica do menino - claro - tinha certo sentido. Com certeza nos remete à algo muito curioso e poderoso sobre a verdadeira essência que nós somos. Nós temos consciência da vida que vivemos - Homo Sapiens Sapiens - pois somos uma espécie que sabe que sabe. Temos também um poder, que independente de qualquer crença, é um fato - o livre arbítrio. Isso significa que podemos decidir o que vamos fazer a cada segundo que se passa, e essas decisões vão além do comando das nossas vidas singulares como indivíduo, pois podemos também decidir a vida dos outros. Tanto os animais, quanto os vegetais, quanto os nossos próprios irmãos da mesma espécie, enfim, todos os seres vivos estão - em última instância - submetidos as nossas decisões individuais. Percebem, meus alunos, quanto poder temos em nossas mãos? Porque vocês sabem - a responsabilidade vem do poder (liberdade/livre arbítrio). Quanto mais poder você tem, mais livre você é, mais responsabilidade você tem. Se podemos decidir a nossa vida, podemos decidir a vida das outras criaturas (o que nos difere é a consciência!), podemos até conceber a vida de um outro ser tão poderoso, e livre, e responsável quanto nós, por meio do sexo (UNIÃO dos corpos de gêneros opostos), quanto poder temos em nossas mãos? QUEM afinal somos nózes?

http://www.sajnoticias.com.br/2013/06/21-animais-incriveis-que-voce.html

segunda-feira, 30 de maio de 2011

A Nave do Pensamento

            Ahh... (!) eu sento-me, começo a prestar atenção no professor. Ele quer comunicar-se comigo, esmera-se, esforça-se, e eu também; tento receber aquela mensagem - o conhecimento específico. O professor transmite, mas, em algum momento da viagem quântica das vibrações emitidas por suas cordas vocais, o conteúdo da sua mensagem vai perdendo-se, transmutando-se, e, quando chega até seu receptor, a mensagem perde o axioma do qual foi investida.
            Talvez, simplesmente, o professor fale muito lentamente, o que gera muito espaço e tempo para que a mente demasiada ágil do receptor distraia-se e repare nas suas vestimentas, na maneira como o professor interage; poderá fazer uma análise psicológica do professor, ou uma análise do fato social que é a aula; poderia ainda pensar sobre a formatação do ensino – se é adequada, ou não... São tantas milhares de conjecturas. Cada uma - um elo; de elo em elo o pensamento liga-se um no outro e torna-se capaz de constituir uma estrutura de tele transporte.
            A nave do pensamento guia o receptor para diversos pontos no espaço e no tempo. No passado todas as cenas têm o mesmo peso dos sonhos – são apenas cenas imprecisas (mesmo a melhor das memórias), representações de sensações; é quase artístico lembra-se, é lírico, melancólico... Por horas segue o viajante na nave, regredindo nas suas memórias como se estivesse assistindo a um filme – até a trilha sonora ele consegue escutar. Em uma memória específica ele ancora a nave; aquela cuja sensação é a melhor de todas, a cena é a mais linda, a trilha também... Ali permanece o viajante por muito tempo; quanto mais tempo ele permanece ali, mais ele imerge na sensação – goza intensamente daquele momento – que coisa linda ele achara dentro de sua cabeça. Por que sair dali? E, quando quase entrando em estado meditativo, lembra-se: “não sou viajante, sou receptor, e sou um péssimo receptor, não faço idéia o que este homem estranho à minha frente está a falar por horas. Se por horas eu estive viajando, significa que perdi horas do discurso específico – logo, terei horas de estudo me aguardando. Mas ESSE é o momento da aula! Quanta perda de tempo.” “Estúpido!” Fala de si para si o sujeito. Todavia ele sabe que a nave do pensamento está o aguardando para subtraí-lo a qualquer instante...
            A nave subtrai a atenção para um foco mental fora do aqui/agora e leva a presença do ser para uma viagem. Desta vez para o futuro. O viajante, não que ele tenha medo (normalmente os viajantes desconhecem o medo. A sua curiosidade é maior que o medo a ponto de interessarem-se inclusive por ele. Quando o medo é sentido por curiosidade, a consciência analítica quase que o dissolve por inteiro – ele é demasiado relativo para o viajante empírico.), mas ele não sabe como se encaixar, muito menos ordenar a nave do pensamento. Nesse sentido, a viagem para o futuro torna-se complexa, confusa, disléxica, talvez inútil (?), ou não. Quem manda é a nave, o viajante só se permite (mesmo quase coagido).

            “Eu poderia ser um jornalista. Posso viajar e relatar. Eu poderia ser um escritor. Resgato histórias, aplico uma pitada do por vir desconhecido do futuro, um pouco de liberdade artística... Poderia ser um poeta, ou um músico se eu conseguir tocar o piano. Resgato as sensações e as toco. Eu poderia ser um psicólogo, afinal, muito já viajei pela psique do ser humano. Poderia não ser nada disso. Se a nave não me der o presente da paz serei somente um louco.” Pensava o receptor viajante.

            A nave do pensamento me deu o presente eterno. Mas quem aprende a conduzi-la tem muito mais que isso.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Sincronizando, Recebendo, Registrando - Parte II

            Nós criamos uma egrégora que vibrava na frequência necessária para receber as informações de igual frequência. Nós passamos a co-criar nosso sincrodestino. Na minha visão individual eu tentava compreender o que estava acontecendo - percebi as artimanhas da quântica mágica da mente. A dúvida sempre me acompanhou, entretanto era ela também que me empurrava na direção das provas que eu precisava para acreditar e entender... Mas entender e acreditar no quê exatamente? Esse era o ponto nevrálgico da busca. Como a teoria vira prática?

            Livros e experiências de certo teor transcendente e místico começaram a chegar em abundância até mim. Mil maneiras de falar sobre a mesma coisa - e tudo aquilo eu já sabia, mas não sabia que sabia, não acreditava que sabia. Aos poucos fui me convencendo e aceitando algo muito maior que eu. Uma presença foi estabilizada. Sutilmente consegui visualizar que não estava sozinho

            Eu sempre vivi nas encostas de uma montanha, num vilarejo comum, com pessoas comuns, e uma rotina comum, por mim bem conhecida e agradável. Um dia eu subi a montanha do conhecimento até seu topo. Deparei-me com uma visualização geograficamente privilegiada. Podia ver a cena terrestre de uma forma holística: a natureza, a sociedade, seus agentes...
            Percebi que uma tormenta vinha furiosamente em direção a tudo isso e também a mim, no topo da montanha. Fui até o outro lado e lá encontrei o precipício mais aterrador já visto pelo homem. Equilibrando-me na beira do penhasco me vi obrigado a tomar minha decisão permanente: uma voz repousou sobre mim sutil, tranquila e afável, congelando o tempo e o espaço num raio de lucidez para que eu me concentrasse unicamente na sua proposta clara - "Pula em direção ao precipício que eu te faço voar." disse-me a voz afável. Eu recuperei minha razão, o tempo voltou a correr, a tormenta estava muito próxima e minhas opções eram saltar em direção às profundezas obscuras do precipício somente com a fé na proposta mais louca que eu já ouvira (como assim me faria voar?!), ou sucumbir ao medo da obscuridade do penhasco, da loucura lúcida daquela voz afável, de pular insanamente em direção ao desconhecido sem qualquer garantia real de que eu sobreviveria, de que o meu corpo continuaria comigo, de que um dia eu poderia ver o meu vilarejo, minhas pessoas, minha rotina estável, agradável e bem conhecida por mim. Sendo assim, eu teria de enfrentar na carne a tormenta. Primeiramente teria de, inevitavelmente, ver o meu vilarejo sendo destruído pela tormenta, ouvir os gritos de terror das minhas pessoas, sentir a minha rotina conhecida sendo rasgada de mim pra sempre, e depois eu mesmo sentir a destruição da tormenta na carne para, quem sabe, sobreviver só.
            Eu pulei.

            Aceitar em mim uma presença superior foi o salto mais assustador em direção à fé. Depois disso senti o poder do amor e da bem aventurança me conduzindo ao estudo do auto conhecimento. Não estou aqui por acaso. Neste grande teatro da vida todos nós temos um papel; cada um tem de interpretar seu drama, e, somente com o conhecimento das próprias características será possível potencializar seu personagem.

            Eu não tenho conhecimento específico. Apesar de ter o mínimo de estudo, de leitura, de conhecimento em geral; o que eu sei vem antes e é mais abrangente, pois não é meu - me é dado. Esse é meu papel: receber, intuir, traduzir e informar.

            Nesse sentido devo continuar os registros. Dia 15 de março de 2011 recebi uma missão relacionada com 2012. Meu primeiro comando era sincronizar e ser coerente com a minha consciência para que eu pudesse cumprir a missão com êxito. O segundo era recrutar irmãos para ajudar-me na busca por mais informações, na coerência espiritual, no amparo psicológico e emocional. E por fim, juntamente com meus irmãos, espalhar uma mensagem de amor, meditação, sincronização, conhecimento e coerência, sendo, eu mesmo, o exemplo vivo da mensagem; do contrário minha palavra não teria força. Por isso eu tinha um guia que me acompanhava há muito tempo...

            Certa ocasião - em um surto autodestrutivo - acidentei-me de carro embriagado. Acordei no outro dia inconsciente - eu estava no meu quarto, ileso - mas subitamente recuperei flashes de memória e lembrei-me que havia deixado meus documentos com a brigada militar. Sem pensar em mais nada me dirigi intuitivamente à brigada sem sequer tomar banho, escovar os dentes ou qualquer outra coisa. Simplesmente acordei e fui até lá como que tele guiado. Chegando lá encontrei um brigadiano que me disse que o oficial que apreendera meus documentos não se encontrava, e educadamente me convidou a sentar. Percebendo meu estado energético o brigadiano começou a discorrer sobre embriaguez, autodestrutividade, e espiritualidade. Contou-me algumas experiências próprias - naquele momento comecei a perceber uma atmosfera estranha no recinto. Aquela sensação de congelamento do espaço e tempo, aquele repousar de energia psicodélica na matéria, transcendente, a incredulidade do fato presente... Quando menos percebi o brigadiano num olhar estático de fogo disse-me que não me conhecia, não sabia de nada sobre mim, que não tinha motivos pra falar o que iria falar, mas tão somente por minha vontade de ouvir. Ele disse que via um anjo ao meu lado, que aquele anjo me acompanhava, me protegia e me guiava desde que eu nascera, e que era ele que o mandara falar tudo o que me havia falado. No entanto, disse-me o brigadiano, se eu pudesse ver o exército de espíritos baixos que lutam pelo meu fracasso eu morreria de medo.

            Essa experiência transcendental não veio de uma festa have, de um ritual místico, do uso de psicotrópicos... Veio de dentro de uma unidade da Brigada Militar, mais especificamente de um brigadiano! Eu o fiz algumas perguntas, e, logo depois de tudo o que havia de ser dito assim o foi, chegou o brigadiano que detinha meus documentos quase que simultaneamente - eu diria sincronicamente - chegou meu avô. O brigadiano me entregou os documentos com um sorriso, conversou com meu avô de maneira muito tranquila, mandou-me ir pra casa com Deus e eu fui. Sai da delegacia com meu avô, incrédulo, não sabia como o explicar que nada havia sido feito contra mim...

            Voltando ao dia 15 de março, um dos meus irmãos de caminhada havia me enviado um link do antigo site do movimento do Sincronário da Paz -  www.calendariodapaz.com.br - indicando que eu lesse o texto trânsito de Vênus 2004-2012, os oito anos da conversão harmônica. Pois bem, assim eu o fiz; li o texto. Nesse momento outro texto já me chamava atenção -A ProfeciaTelektonon-http://calendariodapaz.com.br/homeLuaHarmonicaVermelha/movimento.php?cdItem=2&cdSubItem=7

            Li a tal profecia e não pude deixar de notar outro texto que dizia IMPORTANTE TEXTO EM PORTUGUÊS DO BOLETIM RINRI III, ESCRITO POR VALUM VOTAN, O ENCERRADOR DO CICLO- http://calendariodapaz.com.br/homeLuaHarmonicaVermelha/ProjetoRinriBoletimIIIVolume4Nro3.php.

            Depois de ler tudo isto eu senti a mesma sensação de descarga energética que havia sentido no dia anterior. Senti que havia recebido uma mensagem clara. Na tarde do mesmo dia, sai eufórico do trabalho correndo para a beira do rio onde costumo encontrar meus confraters e os contei sobre tudo; sobre os meus anseios a respeito de 2012 e como se dera meu chamamento.

            Ninguém compreendeu muito bem minha euforia. Escolhi então um número mais seleto de irmãos para que me ajudassem a pensar melhor sobre essa questão. Com meu irmão Christo Chula observei novamente um vídeo esplêndido de McKenna:
http://www.youtube.com/watch?v=mQehBoWdCAQ

            As coisas se encaixavam e faziam sentido, cada vez mais.

            No dia seguinte, surgiu a oportunidade de encontrar mais dois irmãos que, sensibilizados com minha apreensividade, começaram a ponderar com mais seriedade sobre a questão, eis que um deles, o rastafari, assim profere:

            - Então irmão.. Hoje mesmo tive um contato interessante com uma mulher que carregava um colar com o símbolo que eu avistara no Peru, da cultura Andina, ela disse-me que hoje mesmo rola um ritual da Mísitca Andina, o que vocês acham de comparecer?

            Eu não vacilei, disse para irmos, o irmão Antonio concordou, e lá estávamos...

            Presenciamos, interagimos e compartilhamos do ritual humildemente, e no primeiro momento em que nos foi dada a palavra (pois quase que todo grupo era integrado por mulheres de faixa etária um pouco acima da nossa, e lhes era curioso o fato de 3 jovens tão peculiares estar presente ali - afinal por quê exatamente?) eu fui diretamente ao ponto. Contei a elas pelo que havia passado nos últimos dias e o quão intenso havia sido. E então falei - quero saber sobre 2012.

            A mulher por quem eu me senti mais atraído entre todas foi quem me respondeu... Ela, com muita serenidade, e cuidado ao escolher as palavras, me falou sobre a transição pela qual iríamos passar e já estamos passando, de uma forma muito tranquila, no entanto aquela tranquilidade toda me dizia mais sobre o que eu queria saber - tinha mais para saber...

            Graças ao próprio blog que escrevo fiz um importante contato. O sr. Mautama Krishnarabi mecionara comigo sobre meu blog, e vice-versa, eu sobre o dele... Aproveitei o contato para perguntar-lhe por orientações no mesmo sentido eis que, em seguida, seus posts me responderam mais ainda sobre o caminho que eu escolhi trilhar. Eram os seguintes posts:
 
http://www.youtube.com/watch?v=XWIvfE01J0k&feature=relmfu

quinta-feira, 24 de março de 2011

Sincronizando, Recebendo, Registrando - Parte I

Dia 14 de março de 2011...

            Seguindo a volta do meu caminho rotineiro em Porto Alegre comecei meu dia interessado. No momento os jornais e demais veículos de notícias constatam a inevitável revolução da natureza. Um dos maiores terremotos da história que acabou de ocorrer no Japão nos propicia um espetáculo de imagens e horror como um filme de ficção científica. Crises políticas no Oriente Médio (Muammar al Gaddafi); na mídia britânica (Rupert Murdoch), entre outras -  conflitua os interesses de líderes políticos do mundo todo. Um cenário muito peculiar... Uma sensação muito esquisita invade a atmosfera - é como se algo profético começasse a assolar os paradigmas dos mais velhos, e confirmar os sonhos dos mais novos. A sensação de ter o nível consciencial em que me encontro é uma mistura de ansiosidade, bem aventurança, receio, adrenalina, prazer e medo... Abri um livro - F. Nietzsche, Ecce Homo. Li o seguinte:

            "Eu conheço o meu fado. Um dia haverão de unir ao meu nome a lembrança de algo monstruoso - uma crise como jamais houve na Terra, na mais profunda colisão de consciência, em uma decisão evocada contra tudo aquilo que até então havia sido acreditado, reivindicado, santificado... a verdade fala através de mim... Mas a minha verdade é terrível: pois até hoje a mentira é que foi chamada de verdade... Transvaloração de todos os valores: esta é a minha fórmula para um ato supremo de auto-conscientização da humanidade, que se tornou gênio e carne dentro de mim. Meu fado quer que eu seja o primeiro homem decente, que eu saiba a antítese contra a mentira de milênios... E com tudo isso sou também, necessariamente, o homem da fatalidade. Pois se a verdade entra em luta com a mentira de milênios, haveremos de ter abalos tremendos, uma convulsão de terremotos de montanhas e VALES, conforme jamais sequer foi sonhada. O conceito de política, então, estará completamente envolvido em uma guerra de espíritos, todas as imagens de poder da velha sociedade explodirão no ar - todas elas descansem sobre a mentira: haverá guerras conforme jamais as houve sobre a Terra." 1888 F. Nietzsche, Ecce Homo, De como a gente se torna o que a gente é. Pgs 144 e 145.

            Tremia ao transcrever o trecho supra narrado... Nietzsche dizia que sua obra só seria compreendida por pessoas séculos na sua frente; que ele era uma consciência perdida no seu tempo...

            Senti a necessidade de observar o meu blog, pois havia aberto meu e-mail um pouco antes para reler o último texto que fizera dedicado a beleza feminina e então publicá-lo - simultanedade da internet - necessidade de expressar-se.

            Ao fazer isso me deparei com uma atualização de um blog que sigo: AMOR CRISTALINO. O blog falava sobre a FRATERNIDADE BRANCA.
http://mautamakrishnarabi.blogspot.com/2011/02/grande-fraternidade-branca.html

...e o post logo abaixo era o seguinte http://mautamakrishnarabi.blogspot.com/2011/01/el-pensene-e-la-ley-de-la-atraccion.html do qual eu gostaria de destacar a seguinte parte: "El resultado es la atracción de personas, lugares y situaciones con esta misma vibración energética . Muchas personas que conocen profundamente estos conceptos viven una realidad que ellos propios han creado , muchos hablan de que sus vidas son repletas de milagros , coincidencias , suerte y otras evidencias , lo que por muchos es conocido como crear su propio sincrodestino."

            Eu poderia parar de escrever agora, seria um bom final, mas meu pensamento me conduziu adiante - dei-me conta do estado evolutivo em que me encontro e do quanto eu aprendi a controlar meu ser. Durante a minha vida toda a presença de membros da minha família e amigos foi fundamental. Na família encontrei meus instrutores que plantaram a semente do caminho certo no meu coração. Eu já estava na direção certa e na vibração certa. A partir dai encontrei meus amigos no mesmo estado vibracional. Criamos algo que por muito tempo pode ter parecido irrelevante para muitos, ou com relevância de teor banal, qual seja: um simples incômodo social para aqueles que nos julgavam por nossa marra juvenil. De alguma forma éramos marrentos, mas entre nós todos ocupavam locais de destaque nobre e de exposição vexaminosa no momento devido. Cada um de nós guiou a si próprio e se inseriu no grupo adotando a marca que representava naquela época doce e pueril a antítese do capitalismo consumista de hoje. Todos nós éramos iguais perante a ideologia superior da Chinelagem, assim como todos haviam de sustentar este status por mais vergonhoso que ele viesse a ser em alguns momentos. Ninguém podia se negar! Então frente à sociedade também todos haviam de sustentar a ideologia do grupo o que tornavam, de novo, todos iguais. Iguais no sentido de que todos nós éramos aprendizes da mesma escola, mas aí é que entra a complexidade do que estou tentando registrar: a iniciação era justamente a desconstrução egóica de cada um. Todos passavam a se conhecer muito bem e cada um agregava à escola o seu personagem arquetípico.

            O tempo alterou nossos valores preponderantes e uma mutação natural ocorreu... Passamos, sem nenhuma intenção específica, a denominar o grupo CH. Mais tarde uma obra de arte do nosso irmão veio a ilustrar o que - ao menos em minha opinião - hoje representa a marca sincrônica do que realmente somos e representamos.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Breve Percepção

            Todos os tipos de manifestações artísticas expressando o grande presságio – algo está para acontecer. Todo momento de crise precede uma grande revolução. Estamos efervescendo uma nova consciência. Dá pra ver a sociedade borbulhando. Arte por tudo; a mensagem por tudo; mil maneiras de falar sobre a mesma coisa. Dá pra sentir a força e a vibração da nova era. A vida é um grande deboche de Deus – A Realidade Holográfica. A vida se manifesta em signos e símbolos meus irmãos. A realidade é uma projeção das nossas mentes. Antes de mudar o universo das coisas externas mudem o universo interior. Mudem o conceito sobre si mesmo – nós podemos ser super-humanos, basta querer. Desenvolvimento no estilo da Grécia Clássica: A Excelência! Excelência da trindade corpo|mente|espírito. Ascendamos a essa nova idade humana onde finalmente decidimos não mais sofrer e assim isso será projetado. Somente então a realidade se manifestará de forma mais bela e iluminada. Eu estou falando sobre física quântica; sobre religião; sobre o que é e assim será.

          Aproveitem para celebrar o equinócio de outono. Dia 20 a lua estará no seu perigeu caracterizando o fenômeno da super lua onde ela fica 30% maior aos nossos olhos e, consequentemente, muito mais influente do ponto de vista místico. Também neste final de semana estará ocorrendo o ZDay, encontro do movimento Zeitgeist Brasil na Usina do Gasômetro.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Como pode...?

            Nem modesto, nem arrogante. Tenho aversão à hipocrisia - vivo pela verdade. Minha mente não permite que os meus pensamentos sejam rasos jamais, e conduzido por uma linha ascendente, me guiam para muito distante da realidade densa que observo. Sou um filósofo nato. Em toda minha senda de vitórias e derrotas pensamentos me acompanham sem que eu seja voluntário. Posso estar participando do evento mais fútil em redes sociais, não importa. Quando eu menos espero minha atenção é subtraída e elevada. Lições, conclusões, entendimentos... Construo e destruo paradigmas para poder construir algo tão forte que seja imperecível: um tijolo de algo real. Empilho um por um. O objetivo é chegar sempre mais alto, um degrau a mais; da terra ao céu; do finito ao infinito; do instável ao estável; do relativo ao absoluto; do vulgar ao divino, das sombras à luz total. Vivo na missão de traduzir o incompreensível. Mas nada disso importa agora. A questão não sou eu, mas o que eu vejo e sinto. Compreendem que isso não pertence a mim?

            O que eu vi foi uma forma. Talvez a forma mais linda de todas que já vi. Como pode? O que faz de alguém tão belo? O que faz de uma forma tão bela? O que é a beleza? E por fim, o mais importante, o que nós sentimos pelo belo? Eu vi uma forma. Sequer conhecia a dona dela (sabia quem era, mas não conhecia, hehe). E pela segunda vez na minha vida fui capaz de me apaixonar por um foto...

            “Ora, como alguém pode se apaixonar por uma foto?” Foi o que eu pensei. Comecei a duvidar deste sentimento.

(Bem, eu vivo num mundo de ar, portanto muitas vezes é difícil distinguir o que é e o que não é, ou o que é o quê.)

 Mesmo assim não pude deixar de perceber que se eu não conhecia aquela pessoa eu não poderia estar apaixonado por ela, mas tão somente pela sua forma, mais especificamente uma única foto. Essa foto poderia ser um desenho, e talvez eu me apaixonasse da mesma maneira. “Então do que diabos eu estou falando?” Não se precipitem. Eu sei aonde eu quero chegar. Sobre a beleza, não sei explicar, ela é mística, uma proporção áurea, no fim a matemática é quem consegue explicar a arte então eu já não me meto mais nesta discussão. Agora sobre a paixão... é tudo ilusão.

            A paixão é um anseio unicamente do seu próprio ego. Na verdade você não se apaixona por alguém, mas por uma projeção. A paixão é o apreciar e querer ter para si, fundamentalmente egoística. A beleza é algo que independe de nós, ela é divina, feita para ser admirada e não pertence a ninguém.

            Desculpe se de alguma forma isso agride o seu ego. Se servir de conforto para todos saibam que o meu pelo menos se sente profundamente agredido. Na opinião do meu ego deveriam existir milhares de gostosas, de lindas, de belas formas em abundância para que não faltasse para ninguém. Mas eu sei que a realidade não é assim. O pior é que eu tive a oportunidade de conhecer a linda morena dona da bela forma, e ela é uma pessoa também sensacional, e só existe uma. Pronto, lide com isso agora.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Filho da Puta

Por: Felipe Albuquerque


          "Pluto", bem, talvez não seja um nome tão feio. Digo, há piores, ou deve haver: conheci em outra ocasião um banqueiro o qual chamava-se Filho da Puta. Oh, terrível martírio em sua vida, escurecida e fadada por causa de um nome. Somente um nome, nada mais, e poderia causar tantas desgraças. Filho da Puta trabalhava no setor público – fartamente remunerado, rapaz bonito, alto e embelezado por cintilantes olhos azuis. – No entanto, de nada adiantariam quaisquer qualidades, diante de que chamava-se Filho da Puta.
          Meus pais não foram tão cruéis. Pouparam-me de tal infortúnio e vergonha.
O único problema de “Pluto”é a inevitável associação. A analogia com “puto” é iminente e certa. Certa ocasião, fui apresentado a um menino de 5 anos de idade, filho da garota com quem estava saindo há algumas poucas semanas. Parecia uma criança gentil. Inofensiva, jamais perceberia o triste trocadilho que rondava meu nome. Crianças são puras e desprendidas das malevicidades e crueldades advindas na vida adulta. Quando ouviu meu nome, porém, o menino sorriu de imediato, e não hesitou absolutamente nada em me chamar de veado, dizer que nunca aceitaria um padrasto gay e chutar minhas bolas com raiva. Ora bolas, jamais seria humilhado por uma criança a qual nem mesmo ejaculava ainda. Teria de tomar uma atitude de homem, sim; adulto, seguro e resoluto. Tentando, então, abafar a constrangedora situação, respondi:
          - Menininho, quantos anos você tem?
          Ele me sondou irritado:
          - Cinco, seu bosta. E você, Pluto, ... quer dizer, Pluto?!
          Droga, o menino era rápido, pensei. Previ o perigo iminente, a possibilidade de ser humilhado ali mesmo, nocauteado em palavras por uma criança. Maldita. Tentei relutar:
          - Tenho alguns a mais que você, e...
          Fui interrompido.
          - Cala boca, putão, vou mijar na sua cabeça se você não sair de perto de minha mãe.
......
          Episódios como esse se decorreram ao longo de minha vazia adolescência. A cor de minha vida acinzentava-se em pó e falta de sentido, ao passo que, pouco a pouco, compreendia minha mente confusa. E tal mente não me falhou quando realmente precisei.  Ela, pois, criou a vida no meio do nada, a água corrente e gelada no escaldante deserto. Decidiu - transbordando-se criatividade - que Pluto morreria; não pulando do sétimo andar, mas simplesmente sendo substituído por outro nome o qual me orgulhasse. Sendo assim, foi em uma quinta feira monótona que nasceu Vampiro Latino.
          "Enorme prazer em te conhecer, mundo, espero que não sejas pequeno para mim." , foi a primeira frase de Vampiro L. Uma frase contundente e expressiva, digna de uma alma sem coração, sedenta por sangue.
          Vesti meus tênis escuros, azuis claras calças de brim. A camiseta preta desbotada me tornava magro e sério no espelho da sala. O espelho que agora estranhava o outro menino que via. O cabelo para me dava certo aspecto decidido....